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Folclore

 

   Alpiarça, Vila Ribatejana, situada na margem esquerda do Rio Tejo, a poucos quilómetros de Santarém, onde a presença humana data dos primórdios da humanidade.

  A variedade de trajes do tempo que queremos aqui retratar é bastante grande. Isto porque as características desta Região Ribatejana ofereceram a este povo uma multiplicidade de ocupações, criando-se assim um trajar que variava da Lezíria para a Charneca, do Tejo para os Campos, da grande casa agrícola à pequena habitação, etc.

  Cada traje, ou parte dele, seja para mulheres, homens, casados, crianças, idosos, viúvos, luto, noivado, etc., etc., tem sempre as suas exigências de qualidade e de composição decorativa. "O traje é sempre uma bandeira, que simboliza e exprime o carácter dos habitantes que o usam".

  Não é por acaso que o povo da Lezíria traja de cores garridas, com relevo para o colete do campino em dias festivos e para as saias usadas pelas mulheres desta região, que são encarnadas, enquanto dançam de forma viva e movimentada ao som de melodias estridentes e apressadas.

 

In: Folheto de divulgação do Rancho Folclórico da Casa do Povo de Alpiarça

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:: Rancho Folclórico da Casa do Povo de Alpiarça ::


 

  Fundado em 1969, depois de um trabalho exaustivo de recolha, pretende representar as características dos usos e costumes dos nossos antepassados tendo sempre presente a transmissibilidade/continuidade deste trabalho. São muitas as manifestações culturais em que temos participado, quer no país, quer no estrangeiro, nomeadamente França, Espanha, Itália, Alemanha, Jugoslávia e Grécia.

 

:: As Danças

- Baile de roda, modas para bailar e viras de várias modalidades - Eram as mais populares antigamente.

 

:: Os Trajes

- Domingueiros, Festivos, de Trabalho - Dão o colorido e identificam o estrato social e profissão a que cada pessoa pertencia.

 

:: A Música

- Acordeão, bilha, reque-reque, cana, ferrinhos - Dão alegria e vivacidade, expressa na velocidade, por vezes estonteante a que os dançarinos executam as danças, embelezadas com os característicos passos de sapateado e escovinha.

 

:: As Canções

- Marcadas por quadras populares que evocam o quotidiano da época, complementam todo este ritmo tão característico da região Ribatejana.

 

:: O Fandango

- Dança que se espalhou por todas as províncias portuguesas desde o século XVII, adquiriu características bem próprias em cada região, de acordo com a personalidade das gentes. É no Ribatejo que ganha raízes mais profundas e se intitula de ex-libris desta região e demonstra bem o carácter viril e altivo do homem do Ribatejo.

 

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:: Contactos:

Rancho Folclórico da Casa do Povo de Alpiarça

Av. da Casa do Povo

2090 Alpiarça

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:: Albandeio - Grupo Etnográfico de Danças e Cantares de Alpiarça ::


 

   Alpiarça, vila ribatejana, situada na margem esquerda do rio Tejo, constituída geograficamente por planícies e pequenas elevações de terreno, onde o homem se dedica à agricultura e à criação de gado bovino e hípico. O nome de Alpiarça é de origem Árabe, aqui foram encontrados vestígios arqueológicos que comprovam a existência de uma ocupação árabe próximo do sítio do Alto Castelo. A ocupação humana em Alpiarça é muito antiga, comprovada por importantes achados arqueológicos do Paleolítico Inferior, com mais de 20.000 anos.

 

  A vila de Alpiarça é dotada de alguns locais de interesse como a Casa Museu dos Patudos, a Praia do Patacão, a Igreja de Stº Eustáquio, a Albufeira dos Patudos, entre outros. Para além destes locais de interesse considerados aprazíveis e bastantes agradáveis, podemos contar com uma variada gastronomia, como o Carneiro à moda de Alpiarça, SS de Amêndoa, Arroz Doce, Ferraduras, Patudos, Broas de Mel e Vinhos Licorosos, todas estas especialidades e mais algumas que os podemos encontrar nesta vila.

 

 

O Grupo Etnográfico de Danças e cantares de Alpiarça, foi fundado a 25 de Setembro de 2010, com o objectivo de divulgar à sociedade em geral e particularmente aos jovens as danças, os cantares e os trajes de Alpiarça usados nomeadamente no século XIX e XX.

 

Por decisões dos seus membros o Grupo passou a designar-se de ALBANDEIO. Este nome resulta da composição de AL (Alpiarça) e BANDEIO (nome de uma dança do nosso reportório).


Adoptou trajes domingueiros, de noivado, de gala, de trabalho e de pescadores, que dão o colorido e identificam a profissão e o estrato social a que cada pessoa pertencia.


As danças, são compostas por Bailaricos, Verde-Gaios, Fadinhos, Viras, Marchas das Vindimas e modas para bailar, marcadas por quadras populares que evocam o quotidiano da época, com destaque para o Fandango, dança que caracteriza o Homem do Ribatejo.


São vários os instrumentos que compõem a música, como o acordeão, a bilha, o reque-reque, a cana e os ferrinhos dão a alegria e a vivacidade, expressa na rapidez e perfeição com que os dançarinos executam os sapateados.

 

Sede: Edificio Visconde Barroso, Rua José Relvas nº 251 r/c esq. 2090 Alpiarça, Portugal   
E-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
Telefone: 965 731 399 (Miguel Moita)

 

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:: Folclore de Portugal - O portal do folclore Português

 

Folclore de Portugal tem como principais objectivos:

» incentivar a utilização da Internet por parte de todos os Grupos que se dedicam ao Folclore e à Etnografia de Portugal, criando um "espaço de encontro" para todos aqueles que se assumem na defesa, promoção e divulgação do Folclore Português, em todas as suas formas de expressão e manifestação, criando e dinamizando a "COMUNIDADE FOLCLÓRICA NO CYBERESPAÇO";

 

http://www.folclore-online.com


 

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